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Tecnologia e EAD: os efeitos da tecnologia para a transformação do ensino

Tecnologia e EAD: os efeitos da tecnologia para a transformação do ensino
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Em artigo publicado em abril de 2022, o jornal Gazeta do Povo trouxe a discussão sobre tecnologia e EAD no texto “Do EAD ao Metaverso: os efeitos da tecnologia para a transformação do ensino superior”.

No texto, o articulista Evandro Abreu, diretor Executivo da Provider IT, explica que a realidade que esperávamos no futuro já é presente em instituições de ensino de todo o país, desde a educação básica, até o ensino superior. As aulas mediadas por tecnologia foram aceleradas, principalmente, pelo surgimento da pandemia de COVID-19, que exigiu mudanças drásticas na maneira como a educação é vista no Brasil.

Para ele, no entanto, muito além das aulas remotas e ferramentas de ensino à distância, é necessário entender e desenvolver uma narrativa que demonstre o cenário tecnológico nas instituições de ensino superior (IES), como elas afetam a jornada do aluno e traçar um panorama para o futuro –, que está mais próximo do que podemos imaginar.

O texto explica que de acordo com dados do portal “Coronavírus”, desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC), em março de 2021, um dos momentos mais delicados da pandemia, quase 93% das universidades federais do Brasil utilizaram ferramentas tecnológicas para mediar as aulas. Destes, 78% de forma totalmente remota e menos de 15% de forma híbrida. Quanto aos Institutos Federais, 100% deles atuaram de forma remota, por meio de tecnologias, neste mesmo período.

Tecnologia e EAD: maturidade tecnológica das instituições

Evandro Abreu explica que na era dos dados, a implementação de sistemas de informações sólidos e que contemplem integralmente a jornada do aluno tornam-se cada vez mais importante para acompanhar a evolução e o desenvolvimento do setor. A utilização de sistemas de Business Intelligence (BI), por exemplo, possibilita a compreensão das operações de ensino em todas as etapas de interação do aluno, projetando indicadores que facilitam a análise da jornada em diferentes ângulos, visões e processos.

Portanto, os insights obtidos a partir destas ferramentas projetam benefícios diretamente ao aluno, como o aperfeiçoamento e a personalização do ensino de acordo com as necessidades de cada estudante. As instituições, por outro lado, podem ser beneficiadas com a mitigação de riscos relacionados, principalmente, ao setor financeiro e a evasão intrasemestral ou desistência intersemestral, a partir de predições assertivas extraídas de dados estruturados.

Para isso, no entanto, é preciso amplificar a maturidade tecnológica das instituições. Embora algumas barreiras tenham sido quebradas a partir da pandemia, outras se mantêm tão rígidas quanto antes, o que precisa ser alterado para que as instituições consigam acompanhar o ritmo acelerado de inovações e adoção de tecnologias que contribuam para o avanço das IES neste mercado.

Tecnologia e EAD: o futuro da educação universitária

O artigo mostra que, segundo um levantamento realizado pelo CIEB (Centro de Inovação para a Educação Brasileira) e pela Abstartup (Associação Brasileira de Startups do Brasil), o país já soma 566 startups de educação, um aumento de 26% em dois anos. Com a transformação digital do ensino, ferramentas e serviços oferecidos por estas edtechs têm despertado o interesse de escolas, professores, alunos e também de investidores, e já demonstram o que se pode esperar para o futuro da educação.

Para o articulista, a ampliação de startups neste setor e o crescimento de soluções inovadoras, alinhadas à chegada da geração de nativos digitais às universidades, ajudam a trazer mais dinamismo ao processo de ensino-aprendizagem e a motivar os alunos a aprender. Entre essas soluções, está a gamificação, cuja ideia é utilizar técnicas de jogos em diferentes situações, com objetivo de aumentar o interesse dos alunos e a absorção do conteúdo transmitido.

Metaverso e o futuro da educação

Evandro explica sobre utro modelo tecnológico que se destacou rapidamente nos últimos meses, o Metaverso, entendido atualmente como um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas podem conviver usando avatares customizados em 3D. Em outras palavras, é uma continuidade do mundo físico, com senso de presença individual, como identidade, histórias, direitos, objetos, comunicações e pagamentos.

Logo, para ele, a união do conceito de gamificação à esta rápida ascensão do Metaverso nos mais diferentes segmentos abre inúmeras oportunidades de inovação nas formas de ensino, corroborando para o dinamismo das aulas e para a melhora da performance e absorção de conteúdos.

O diretor executivo conclui que a inclusão do Metaverso no ambiente universitário pode parecer algo que não tenha correlação, porém imagine uma aula de história sobre a segunda guerra mundial. Com a tecnologia e as ferramentas imersivas disponibilizadas, o estudante pode ser inserido digitalmente neste ambiente, a partir de elementos e mídias que remetam e o coloquem dentro de determinados cenários com vivenciamento hiper-realista e com a troca de experiências com outros alunos e professores, qualificando, cada vez mais, o processo de aprendizagem.

Por último, o texto chama a atenção: as mudanças já começaram e as possibilidades se multiplicam a cada dia. Desta forma, as instituições precisam se adaptar rapidamente para esta nova realidade.

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