Avanço do EAD mostra crescimento na modalidade semipresencial, principalmente nos cursos da área da saúde.
Em notícia recente publicada pela CNN, revelou-se que o enfraquecimento da pandemia de Covid-19 resultou em um aumento de 35% no número de matrículas de estudantes em cursos universitários em instituições privadas no primeiro semestre de 2022. O dado foi divulgado nesta terça-feira (24) pela pesquisa “Observatório da Educação Superior”, da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes).
A notícia revela que, de acordo com a entidade, a crise sanitária acelerou mudanças no comportamento dos consumidores do segmento, que se tornaram mais receptivos à oferta de ensino à distância.
A matéria mostra, ainda, que o maior crescimento foi na modalidade semipresencial, aquelas na qual há, além de aulas virtuais, encontros periódicos para atividades práticas. A escolha por essa categoria subiu 43%, seguida por 39% das aulas presenciais e 22% no Ensino a Distância (EAD).
De acordo com a CNN, apesar do menor crescimento, o segmento presencial responde por maior volume de calouros: 68,7% de novos estudantes, seguido por 23,6% do EAD e 7,5% do semipresencial.
O estudo confirma também uma tendência que já havia sido sinalizada por pesquisas anteriores: de maior procura de estudantes por cursos que até então o mercado demonstrava preferência por aulas presenciais. É o caso dos cursos de Direito e da área de Saúde. O avanço do EAD é uma realidade!
A CNN destaca a mudança do perfil de alunos: deixou de englobar apenas estudantes mais velhos, que trabalham ou estão em busca de uma segunda graduação.
Avanço do EAD: Carreiras mais buscadas
A notícia mostra que o estudo divulgou também os cursos mais procurados pelos calouros no primeiro semestre de 2022. Direito lidera a lista, com 20,9% da preferência dos ingressantes, seguido por Enfermagem (11,8%), Psicologia (9,7%), Odontologia (6,8%), Administração e Farmácia (5%), Fisioterapia (4,8%), Arquitetura e Urbanismo (3,6%), Biomedicina (3,3%) e Medicina Veterinária (2,7%).
O estudo conclui ainda que, na modalidade presencial, há maior concentração de estudantes em menor número de cursos: 80% da demanda se concentra em 12 carreiras. No ensino a distância, esse mesmo nível de procura está diluído entre 23 opções.
No EAD, as maiores procuras são por Administração (12%), Pedagogia (9,2%), Biomedicina (6,7%), Ciências Contábeis (6,3%), Fisioterapia (4,9%), Educação Física (4,6%), Gestão de RH (4,3%), Farmácia (3,7%), Estética e Cosmética (3,6%) e Nutrição (3,3%).
A CNN revela que a pesquisa mostra ainda que, em 2017, 81% dos consultados queriam ensino presencial e apenas 19% consideravam o EAD uma opção. Essas proporções passaram para 60% e 40% em 2020, no período pré-pandemia.
No mesmo ano, mas com a crise sanitária já instalada, o avanço da curva inverteu as tendências: o ensino a distância passou a ser uma alternativa para 78% do público, enquanto apenas 22% queriam apenas a modalidade presencial. Até então, os cursos mais maduros, com oferta mais consolidada nas plataformas on-line eram os voltados para as áreas de Negócios e Pedagogia.
Profissionalização do EAD
O que temos percebido é uma profissionalização constante da educação a distância de várias instituições, se preocupando cada vez mais com a qualidade do conteúdo disponível, velocidade de acesso, backup e redundância dos seus servidores, atendimento humanizado aos alunos durante o suporte técnico, fazendo que com isto, aumente a quantidade de inscrições nos cursos a distância e tenha uma redução considerável das evasões nos cursos.
Se a sua instituição também procura transformar os seus cursos presenciais para cursos a distância, conte com a gente.