Os jovens formam um dos grupos mais afetados pelo desemprego no Brasil. Dos quase 14 milhões de desempregados no quarto trimestre de 2020, cerca de 70% eram pessoas na faixa-etária entre 14 e 24 anos de idade, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a inserção das novas tecnologias, esse grupo encontra um mercado de trabalho cada vez mais exigente e consequentemente com mais dificuldades para garantir novas oportunidades.
Mercado requer especialização
Já para Reginelma Siqueira Ferreira Alves, 41 anos, concluir os estudos foi uma necessidade. Ela entrou no mercado de trabalho apenas com o ensino fundamental, mas conta que precisou voltar para a escola para continuar empregada.
Reginelma voltou a estudar e decidiu concluir toda a educação básica e, após terminar o ensino médio, resolveu realizar um sonho antigo: cursar o técnico em Enfermagem. Hoje, formada, reconhece a importância da qualificação para conseguir se inserir no mercado. “Hoje em dia o desemprego está muito grande mesmo e há dificuldade de encontrar pessoas especializadas em várias áreas. As empresas procuram qualificação. A pessoa precisa estudar e se qualificar para conseguir se encaixar nas vagas de emprego que têm”, afirma.
Tecnologias são ótimas ferramentas
Apesar de o caminho para chegar à ascensão social por meio do trabalho ser difícil, a tecnologia também pode abrir portas para novas possibilidades e promover assim um crescimento do quantitativo dos jovens no mercado de trabalho.
O mundo corporativo espera dos jovens acima de tudo conhecimento das novas tecnologias, atenção às tendências de sustentabilidade, diversidade e a promover mudanças que causem impacto positivo para a sociedade.
Com o dinamismo do mercado de hoje e das relações de trabalho no mundo atual, os jovens podem, com maior facilidade, desenvolver mais de uma carreira profissional ao longo da vida.