É preciso desenvolvermos algumas habilidades e competências para não estagnarmos nas nossas carreiras. De acordo com o CEO do Instituto Gente, Arthur Shinyashiki, um profissional bem adaptado às novas demandas organizacionais não pode mais se guiar apenas pela questão financeira e precisa estar engajado emocionalmente com a função que exerce dentro de uma empresa.
Conforme Shinyashiki, algumas habilidades e competências são necessárias para encontrar este tipo de equilíbrio e ser bem-sucedido na carreira. De acordo com ele, sete competências imprescindíveis para um profissional do futuro. São elas:
- Adaptabilidade;
- Inteligência emocional;
- Mente de campeão;
- Liderança inspiradora;
- Visão de estrategista;
- Produtividade;
- Paixão.
Adaptabilidade
Shinyashiki destaca cinco habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento da adaptabilidade. São elas: gosto pela mudança, ou melhor, sentir prazer no desafio e se forçar a ver o lado positivo dos acontecimentos; foco no interior – não arrumar desculpas e sentir-se bem consigo próprio; aprender rápido -, treinar e praticar para desenvolver competências; adquirir conhecimento em T, onde o eixo horizontal é o conhecimento geral e o eixo vertical é o conhecimento específico; e evolução constante, pois em um mundo que está em constante mudança não é possível estagnar.
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Inteligência emocional
Cinco habilidades e competências definem a inteligência emocional: a consciência emocional refere-se à aptidão de reconhecer, identificar e compreender as próprias emoções, percebendo como elas afetam os pensamentos, comportamentos e decisões. A gestão emocional é a capacidade de dosar os sentimentos e impulsos, com o objetivo de definir e realizar as ações necessárias. A leitura emocional é o exercício da empatia. A conexão emocional é a habilidade de relacionar-se. Já a maturidade emocional é a capacidade individual de realizar todos os passos anteriores do processo da inteligência emocional.
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Mente de campeão
Ter mente de campeão é ter foco, ser capaz de pacificar seus diálogos internos. “Se você não consegue vencer a batalha que está sendo travada dentro de si mesmo, certamente não vencerá nenhum desafio externo. Se você se critica e se deprecia demais, as chances de alcançar o sucesso são sabotadas”, afirma Shinyashiki. Sendo assim, é preciso de início controlar a própria mente para depois executar seu planejamento.
Liderança inspiradora
De acordo com Shinyashiki, uma liderança inspiradora se fundamenta no tripé da gestão da liderança, que é formado por processos, indicadores e pessoas. Processos são a sequência de tarefas, áreas, departamentos ou funções de um negócio. Indicadores são os parâmetros adequados que avaliam o resultado individual e do time na realização dos processos. E pessoas são os colaboradores da empresa.
Conhecer os processos do trabalho é fundamental para desenvolver uma visão sistêmica capaz de integrar e fazer a empresa funcionar de maneira eficiente. Estabelecer indicadores de desempenho de processo é importante para saber o que está funcionando e conseguir estimular os colaboradores a evoluírem em favor de suas metas. Gerir as pessoas é fundamental pois são elas o maior patrimônio da empresa.
Visão de estrategista
Uma pessoa com visão estratégica aguçada costuma definir bem seus objetivos. O estrategista deve também ter um plano sólido, para minimizar os obstáculos que surgirão no caminho. Outra competência é saber estabelecer indicadores de processo e de resultados, que consigam mensurar a eficiência da estratégia empregada. Estar pronto para imprevistos também é essencial. Assim como ter a capacidade de aprender com a execução, reestruturando e reelaborando o plano enquanto caminha. Por fim, sempre ter um plano B – se os indicadores mostrarem que é preciso mudar, é bom não perder tempo.
Produtividade
O CEO do Instituto Gente afirma que é possível aumentar a produtividade seguindo três passos. O primeiro deles é estabelecer e organizar prioridades. O segundo passo é estruturar a rotina. A terceira etapa é focar na execução.
Paixão
Para ativar a paixão na carreira é preciso primeiramente encontrá-la. O CEO do Instituto Gente destaca que é preciso sentir a paixão, depois observá-la e não a recusar quando chegar. “O caminho para a frustração é não agir como deseja”, diz.
Posteriormente, é necessário conectar paixão e profissão. Para fazê-lo, reflita sobre vocação e missão e questione-se se você ama seu trabalho, se poderia viver sem ele, e se é bom no que faz. A etapa derradeira é reciclar a paixão, cuidando para que ela não domine completamente sua racionalidade. “Equilibre impulsos e consequências”, recomenda.